Proj. Inclusão Digital


INCLUSAO DIGITAL NA ESCOLA
Introdução

A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia. 
Houve época em que era necessário justificar a introdução da Informática na escola. Hoje já existe consenso quanto à sua importância. Entretanto o que vem sendo questionado é da forma com que essa introdução vem ocorrendo.
A Tecnologia não causa mudanças apenas no que fazemos, mas também em nosso comportamento, na forma como elaboramos conhecimentos e no nosso relacionamento com o mundo. Vivemos num mundo tecnológico, estruturamos nossa ação através da tecnologia, como relata KERCKHOVE, na Pele da Cultura “os media eletrônicos são extensões do sistema nervoso, do corpo e também da psicologia humana”.
De acordo com (FRÓES) “Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente.”

Com esse projeto buscamos uma reflexão sobre a introdução da Informática na escola, como: o ser humano e a tecnologia, Informática x currículo, o processo de introdução da Informática.
JUSTIFICATIVA
Inclusão Digital é um processo mediante o qual as pessoas obtêm acesso à tecnologia digital e se capacitam para utilizá-la de modo a promover seus interesses e desenvolver competências que resultem na melhoria da qualidade de sua vida.
Com o avanço tecnológico, surge uma grande explosão da informática e da tecnologia  em todos os setores de trabalho. A educação, como mola básica das formações, deve ser pensada e reprogramada, a fim de estabelecer um elo entre a informatização e o processo educacional como um todo. Cabe a nós, professores, incentivar, objetivar e direcionar o ensino com o uso da informática  e das tecnologias como ferramenta para a construção do conhecimento.
O professor, agora assume a postura de facilitador e orientador, usando os mesmos conteúdos, mas com recursos modernos. Cabendo também a ele a função de interpretador do comportamento do educando, visto que ele poderá encontrar alunos que possuem um grande domínio na área de informática, muitas vezes até maior de que o professor. A modernidade está aí e muitos educadores, mas não têm nenhum ou quase nenhum direcionamento de como estes instrumentos poderão  auxiliá-lo no processo educativo.
O presente projeto visa utilizar o computador e as tecnologias como uma ferramenta educacional para a melhoria da qualidade de ensino por meio do acesso aos recursos tecnológicos possibilitando uma inserção vantajosa no mercado de trabalho dos alunos matriculados quem não dispõem de recursos para despesas com cursos de informática em empresas particulares.
O Acesso as mídias e as tecnologias favorecem o desenvolvimento contínuo das múltiplas linguagens com vistas à formação para a cidadania, para tal os professores assumirão neste contexto o papel de facilitador do ensino-aprendizagem juntamente com o dinamizador do laboratório.


OBJETIVO GERAL
- Que nosso estudante possa colocar o cérebro, o corpo, o coração e alma na resolução de problemas. Só desta forma poderemos então acreditar na formação de um sujeito integral, onde o fazer, o sentir e o pensar estão intrinsecamente interligados proporcionando possibilidades múltiplas de atividades diversificadas; apostamos que nossos estudantes aceitem os desafios propostos no processo de aprendizagem e acreditamos que a informática é uma grande ferramenta que pode possibilitar esses mecanismos.
- Proporcionar ao corpo docente e discentes da escola, o acesso e o manuseio das Tecnologias  com vistas a democratizar o acesso aos meios de comunicação moderna, incentivando o desenvolvimento dos processos cognitivos, sociais e afetivos.

 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ø Despertar o interesse dos alunos juntamente com o corpo docente da escola,  socializar informações sobre a importância do uso do computador e das tecnologias como nova ferramenta didática nos processos ensino-aprendizagem. Sensibilizar para a utilização adequada destas ferramentas, estabelecendo as diferenças entre informática e informática educativa.

Ø Proporcionar ao professor e outros funcionários da escola o suporte aos novos  conhecimentos e  quanto às vantagens da adoção de novas metodologias na escola  familiarizando-os com o hardware e os  softwares educativos para que eles possam desenvolver competências na aplicação da Informática Educativa em seu fazer pedagógico..

Ø Repensar o papel do professor "informador" e introduzir a idéia do professor "facilitador", segundo a teoria construtivista/interacionista.

Ø Proporcionar momentos para a exploração da ferramenta computador, como uma alternativa de aprendizagem e assim facilitar aos alunos a concorr6encia ao mercado de trabalho.
CONTEÚDOS
Ø  Pacote Office/BrOffice;
Ø  Aplicativos: Word/Excel, Power Point, Calculadora e Publicher;
Ø  O uso  da Internet e e-mail;
Ø  As mudanças na escola propiciadas pelo uso das tecnologias.
RECURSOS

                   Ambiente de sala de aula e  laboratório de  informática; computadores; impressoras; CD/DVD; TV, Data Show, Retroprojetor, Aparelho de som, cartuchos de tintas; CD-Room; Recursos Humanos e outros.
AÇÕES
I - Passo: Promover um encontro de sensibilização:
OBJETIVO-   mobilizar o corpo docente da escola e preparar o  Laboratório de Informática e demais tecnologias para o uso diário no processo de ensino-aprendizagem.
O que fazer?
    • O dinamizador do laboratório  servirá  como orientador e suporte  para as  atividades propostas pelos professores de cada área.
    • Organização de um calendário para trabalhar com o laboratório.
    • Organizar com os alunos da escola a escolha do nome do laboratório de informática.
Por que fazer?
    • As atividades do laboratório de informática devem conduzir ao aprimoramento do ensino-aprendizagem, transformando as funções do professor-informador em professor-animador e o aluno-ouvinte em aluno-pesquisador.

Para que fazer?
    • contribuir para formação de uma memória científica, cultural e artística através das tecnologias educacionais visando atividades de pesquisa, planejamento, produção exibição e avaliação dos materiais educacionais.
Onde fazer?
    • No laboratório de informática  e demais dependências da Escola.
Como fazer?
    • Através de agendamento prévio e programado com o dinamizador do laboratório para acesso das turmas e de professores  ao laboratório da escola.
Com que fazer?
    • Computadores, retro-projetor, quadro-magnético, televisão, vídeos, textos, impressora, disquetes, cd-Rom, softwares educativos, etc.
Quando fazer?
    • Durante todo o decorrer do ano letivo.  
Com quem fazer?
    • Buscar parcerias de empresas, direção, professores, coordenadores, alunos, auxiliares e demais funcionários da escola e comunidade local.


BIBLIOGRAFIA

BORBA, Marcelo C. e PENTEADO, Miriam Godoy - Informática e Educação Matemática - coleção tendências em Educação Matemática - Autêntica, Belo Horizonte – 2001

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. São Paulo: Loyola, 1993.

FLORES, Angelita Marçal - A Informática na Educação: Uma Perspectiva Pedagógica – monografia- Universidade do Sul de Santa Catarina 1996 - http://www.hipernet.ufsc.br/foruns/aprender/docs/monogr.htm (nov/2002)

FRÓES,Jorge R. M.Educação e Informática: A Relação Homem/Máquina e a Questão da Cognição - http://www.proinfo.gov.br/biblioteca/textos/txtie4doc.pdf
GALLO, Sílvio (1994). Educação e Interdisciplinaridade; Impulso, vol. 7, nº 16. Piracicaba: Ed. Unimep, p. 157-163.
GOUVÊA, Sylvia Figueiredo-Os caminhos do professor na Era da Tecnologia - Acesso Revista de Educação e Informática, Ano 9 - número 13 - abril 1999.
HEINECK, Dulce Teresinha - A Interdisciplinaridade no processo ensino-aprendizagem - http://www.unescnet.br/pedagogia/direito9.htm ( nov/2002)
JONASSEN, D. (1996), "Using Mindtools to Develop Critical Thinking and Foster Collaborationin Schools - Columbus
KERCKHOVE, D.A Pele da Cultura. Lisboa: Relógio d’Água, 1997.
LÉVY, Pierre - A inteligência Coletiva - por uma antropologia do ciberespaço - Edições Loyola, São Paulo , 1998.
LÉVY, Pierre.- As Tecnologias da Inteligência. Editora 34, Nova Fronteira, RJ, 1994.
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PENTEADO, Miriam - BORBA, Marcelo C. - A Informática em ação - Formação de professores , pesquisa e extensão - Editora Olho d´Água, 2000 , p 29.
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VALENTE, José Armando. "Informática na educação: a prática e a formação do professor". In: Anais do IX ENDIPE (Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino), Águas de Lindóia,1998p. 1-1